Viva Ele!
Datas comemorativas que celebram relações do nosso dia a dia sempre soam muito artificial, desconectadas do próprio sentido. Dia do amigo, do namorado, da amante e por aí afora podem suscitar uma boa lembrança, com direito a mimos e mensagens carinhosas, mas sabemos que atendem a um mercado que necessita criar o novo de novo para fazer a roda girar.
A data de hoje poderia ser entendido nesta perspectiva, no entanto, os ingleses garantiram que este dia fosse uma possibilidade de se falar dele: o orgasmo.
Em 1999 lojistas ingleses do mercado erótico escolheram o dia 31 de julho como o Dia do Orgasmo. É inegável o objetivo comercial, mas a iniciativa foi também uma forma de abrir espaços para discutir a questão da anorgasmia.
Uma pesquisa realizada na época constatou que 80% das inglesas tinham algum tipo de dificuldade para chegar ao orgasmo, numa relação sexual ou sozinha. Aqui no Brasil o Prosex (Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas da USP), realizou um estudo em que identificaram que um terço das mulheres nunca tiveram orgasmo.
As pesquisas também identificam essa dificuldade entre os homens, no entanto é muito superior a quantidade de mulheres que não atingem o orgasmo. Diferenças físicas, emocionais e culturais determinam essa disparidade. Um exemplo? Quantas meninas são estimuladas a se masturbarem? A masturbação, o auto toque, é uma prática que pode auxiliar muito no conhecimento do próprio prazer. Mas isso é assunto para um próximo post.
Que este dia 31 seja a possibilidade de repensarmos nosso prazer, nossas vivências e fantasias como algo que de fato nos pertence. E quem sabe também compartilhar essa reflexão com quem faz parte do seu prazer. O início é sempre onde estamos.
A data de hoje poderia ser entendido nesta perspectiva, no entanto, os ingleses garantiram que este dia fosse uma possibilidade de se falar dele: o orgasmo.
Em 1999 lojistas ingleses do mercado erótico escolheram o dia 31 de julho como o Dia do Orgasmo. É inegável o objetivo comercial, mas a iniciativa foi também uma forma de abrir espaços para discutir a questão da anorgasmia.
Uma pesquisa realizada na época constatou que 80% das inglesas tinham algum tipo de dificuldade para chegar ao orgasmo, numa relação sexual ou sozinha. Aqui no Brasil o Prosex (Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas da USP), realizou um estudo em que identificaram que um terço das mulheres nunca tiveram orgasmo.
As pesquisas também identificam essa dificuldade entre os homens, no entanto é muito superior a quantidade de mulheres que não atingem o orgasmo. Diferenças físicas, emocionais e culturais determinam essa disparidade. Um exemplo? Quantas meninas são estimuladas a se masturbarem? A masturbação, o auto toque, é uma prática que pode auxiliar muito no conhecimento do próprio prazer. Mas isso é assunto para um próximo post.
Hoje o dia do orgasmo atinge a maioridade.
Falamos mais dele que em outros tempos, mas ainda o vivenciamos pouco. Muitas vezes o deixamos para um segundo plano, agimos como se não somos merecedores, como se não dependesse de nós ou até acreditamos que se trata de uma lenda urbana. A experiência sexual trás uma série de benefícios a saúde da mente e do corpo. E a vivência orgástica, o ápice dessa experiência, nos inunda com uma série de hormônios que explodem como uma bomba em nosso organismo, causando um bem estar profundo. Assim como buscamos uma alimentação saudável, exercitamos o corpo, fazemos tratamentos preventivos, buscar o orgasmo é propiciar uma vida com qualidade sobre todos os aspectos.Que este dia 31 seja a possibilidade de repensarmos nosso prazer, nossas vivências e fantasias como algo que de fato nos pertence. E quem sabe também compartilhar essa reflexão com quem faz parte do seu prazer. O início é sempre onde estamos.
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